Alguns rápidos pensamentos sobre o “State of Skills”

12/01/2021
Posted in Aprendizagem
12/01/2021 Felipe Menhem

Alguns rápidos pensamentos sobre o “State of Skills”

A Degreed publicou o “The State of Skills“, estudo importante sobre o estado atual das habilidades no atual mercado de trabalho além da demanda por aprendizagem e atualização de novas habilidades, os populares upskillingreskilling. Foram entrevistadas 5.208  pessoas, entre força de trabalho, gerentes de equipes e líderes de empresas em oito países: Alemanha, Austrália, Brasil, Estados Unidos, França, Índia, México e Reino Unido. Os dados foram coletados entre julho e agosto de 2020.

Como esperado, o estudo levanta a urgência da aprendizagem nas organizações como uma resposta para a instabilidade do mundo complexo e urgente. Descontando a disrupção causada pela pandemia, lidamos com novas tecnologias, mudanças sociais, novas demandas e expectativas de clientes e da sociedade. Tudo isso nos cobra respostas mais agéis.

Se você nos acompanha há um tempo, já comentamos sobre o impacto das Green Skills no mercado de trabalho nesse post de 2019. Mais recentemente, falamos sobre como o lifelong learning está entrando nas grades das escolas de negócio.

Um ponto que me chama a atenção no estudo da Degreed é a urgência para aprender novas habilidades, afinal um terço das pessoas entrevistadas acredita que as principais habilidades da sua função ficarão obsoletas em 12 meses. Além disso, há a intenção em desenvolver habilidades relacionadas à Programação e TI Avançadas, Empreendedorismo e Iniciativa e Liderança e Gestão de outras pessoas.

Ao que parece, também há um desafio para descobrir quais são os gaps de aprendizagem nas organizações e como resolvê-los. Ao mesmo tempo que 34% das pessoas acreditam que as informações mais atualizadas sobre suas habilidades estão nos sistemas de RH das organizações, 27% acham que estão em resumos e currículos e 18% acham que estão em lugar nenhum.

Ou seja, as organizações não sabem quais habilidades existem em seus domínios e fica a dúvida se as pessoas têm espaço para falarem o que sabem e o que querem aprender. Torna-se um ponto urgente entender esse cenário, especialmente sabendo que há uma redução nas oportunidades de desenvolvimento e que metade da força de trabalho está propensa a trocar de emprego se não virem compromisso com seu desenvolvimento. Se as pessoas encontrarem um espaço para falar suas habilidades e necessidades, é bem possível que fique claro que o conhecimento já existe na organização, só não estava documentado de alguma forma.

Por isso, acreditamos que caminho para acelerar o desenvolvimento da força de trabalho passa pela criação de ambientes baseados em confiança e autonomia. Recursos Humanos e lideranças deixam de ser tão verticais em suas políticas de treinamento e passam a facilitar e orientar momentos de aprendizagem, sejam sessões um a um ou jornadas mais extensas.

Faça o download do relatório aqui.

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