Lemos essa matéria interessante da Harvard Business Review sobre quando as organizações devem investir em treinamento e… também quando não devem. A premissa da história parte do questionamento sobre os 90 bilhões de dólares investidos em treinamento e desenvolvimento pelas empresas nos Estados Unidos em 2017. Muito desse valor não se traduziu em resultado nas organizações.
E há uma verdade nisso, infelizmente. Investir em treinamento e desenvolvimento é obviamente útil e importante, sem dúvidas, mas pode falhar em vários casos. Especialmente para resolver problemas que ele não vai conseguir resolver.
O exemplo dado na matéria é excelente e muitos de nós vamos nos identificar. Ron Carucci, o autor, conta sobre quando foi abordado por uma financeira multinacional pedindo um workshop para que seus empregados fossem mais empreendedores e menos burocráticos. O objetivo era agilizar os processos de tomada de decisão. Porém, durante as entrevistas com os líderes da organização, Ron percebeu que o problema estava relacionado à cultura organizacional e questões sistêmicas. Nesse caso, é bem possível que investir em um treinamento seria jogar dinheiro fora.
Treinamentos podem ser uma excelente ferramenta quando a necessidade de aprendizagem é uma habilidade a ser desenvolvida ou um déficit de conhecimento. Ao mesmo tempo, o aprendizado é uma consequência da reflexão e do pensamento dos funcionários, não do “ensinar” em si.
As pessoas precisam refletir e ver os benefícios de um novo comportamento ou habilidade. E não há muito o que fazer se a organização não dá suporte a esse aprendizado. Por isso, Ron Carucci compartilha quais são as três condições que ele julga necessárias para que um programa de treinamento vingue:
- Os sistemas internos da organização precisam dar suporte para o novo comportamento.
- Há um comprometimento com a mudança.
- O treinamento está alinhado com as prioridades estratégicas.
Além de serem fundamentais para a aprendizagem, essas três condições também ajudam a área de Treinamento e Desenvolvimento, que pode facilitar e e ajudar as pessoas a desenvolverem suas habilidades fazendo seu trabalho e aprendendo com os colegas.
Para começar, por que esse nome? Libertar do quê, você pode estar pensando. As estruturas são libertadoras no sentido de que libertam os participantes para contribuir com as suas ideias, e assim, libertam o potencial do grupo. Ideal para quando queremos possibilitar interações e aproveitar ao máximo a inteligência coletiva. Aqui, o controle é distribuído com o grupo, e o facilitador não sabe que soluções serão encontradas para os problemas colocados, está ali para uma facilitação sutil a serviço do grupo, para que todos participem e troquem entre si.





